domingo, 22 de maio de 2011

SMRN 2011 - Intervenções no facebook

Agradeço a todos que leram e compartilharam meus posts durante esta semana e abraçaram a proposta de educação perinatal compartilhando informações com seus amigos pelo facebook. Entretanto, agradeço mais ainda os militantes que utilizaram as referencias de estudos para intervir nas comunidades, pois estes são ainda maiores.
Para revisar a minha intervenção compartilhei com todos os seguintes pontos:
1. Uma proposta de educação e intervenção comunitária: http://projetomaeterra.blogspot.com/2011/05/semana-mundial-pelo-respeito-ao.html
2. Entrevista com Suely Carvalho sobre o trabalho das parteiras: http://www.youtube.com/watch?v=k_SdH2qBPvQ
3. Filme o milagre do nascimento para discutir com as comunidades: http://www.youtube.com/watch?v=lxOu1DyVQV8&feature=player_embedded
5. Um guia para discutir também o parto respeitoso como direito das mulheres: http://www.fiocruz.br/redeblh/media/gravidezsaudavel.pdf
6. Um entrevista que esclarece a relevância deste tipo de evento no mundo: http://www.youtube.com/watch?v=TkQT0gtaQns
7. Um vídeo que utiliza os homens para sensibilizar as pessoas para o que se passa com as mulheres: http://www.youtube.com/watch?v=EbLuREIMWSQ&feature=related
8. Recomendação número 03 da OMS: "A comunidade deve ser informada sobre os vários procedimentos do parto para que cada mulher possa escolher o tipo que prefere"
9. Vídeo sobre o direito a acompanhante: http://www.youtube.com/watch?v=3ihfKGUZdQc&feature=related
10. Vídeo de ações feitas em outros países ainda durante esta semana, este ano:  http://www.youtube.com/watch?v=5WXVGxq9xkU
14. Facebook da trust birth iniciative, para se informar sobre este tema: http://www.facebook.com/pages/The-Trust-Birth-Initiative/134550006579862
15. Um relato de parto sobre parto sozinha: http://www.maternidadeativa.com.br/relato38.html

É importantíssimo que façamos valer o direito de todos quando falamos de humanos, não existem uns mais iguais que outros, todos tem o direito de serem informados e realizarem suas escolhas. Necessitamos de maior sensibilidade e apoio para intervir em comunidades onde nada há, em associações de bairros, em organizações que trabalham com famílias em situação de vulnerabilidade ou com jovens. Os direitos de mulheres e bebês são universais e inalienáveis e todos os que lutam por uma sociedade melhor devem contribuir para compartilhar ferramentas com potencial transformador.

Não deixarei de agitar e animar estas campanhas. Desde 2007 estou todos os anos buscando as mair diferentes formas de intervenção comunitária. O meu saldo deste ano foram: 06 enfermeiras, 40 crianças, 60 agentes comunitários de saúde, 15 adolescentes, 25 mulheres e 50 grávidas que puderam discutir e se informar sobre o tema desta ano.

"No dia que as mulheres forem livres, aprenderemos a melhor forma de dar a luz e elas no ensinarão, elas terão. " Dominique Pourée - parteira 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Semana Mundial pelo Respeito ao Nascimento 2011



PROPOSTA DE INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA

Com base no tema proposto pela AFAR - Aliança Francesa para o Nascimento Respeitado: Birth where you want, the way you want and with whom you want – Dê a luz como você quiser, da forma como quiser e com quem você quiser, mobilizaremos uma série de intervenções comunitárias no sentido de compartilhar informações, saberes, possibilidades, estudos, direitos e técnicas que sejam capazes de promover a autonomia e fortalecimento das famílias, mulheres e comunidades que estão para receber suas crianças em situação de completa violação de direitos: Como acesso a recursos e atenção adequada e respeitosa ao período que cerca ao parto e nascimento.


Entendendo o útero como uma escola de valores, ele se apresenta como um terrítório de intervenções de grande potencial para a sensibilização das famílias sobre a importância da afetividade e do vínculo para uma família e comunidade forte. É desde a barriga que as crianças devem ter seus direitos garantidos, e serem cuidados da melhor forma para seu pleno desenvolvimento, numa perspectiva integral.


O parto e nascimento é um evento solidário. Através dos tempos e mesmo ainda hoje milhares de crianças e famílias vem ao mundo nas mãos de mulheres sábias de grande comprometimento e amor para com as mulheres da sua comunidade, que são as parteiras tradicionais. O nascimento fora das maternidades, nas mãos das parteiras tradicionais é um evento de grande fortalecimento para todos os envolvidos : nasce ai, uma teia de relacionamentos afetivos que interligam as diversas famílias numa rede solidária de comadres e compadres que se unem para cuidar juntos das crianças da comunidade. 

Entendemos e defendemos que as famílias em situação de vulnerabilidade e violação de direitos são as mais afetadas pela violência institucional e privação dos direitos básicos na hora do parto e nascimento, e portanto devem ser o nosso público meta na hora de compartilhar informações relevantes e de importância fundamental para seu fortalecimento enquanto sujeito de direitos.


Assim, as ações se darão com base nas mais atuais discussões sobre atenção ao parto e nascimento humanizado no mundo que tem como meta a provocação e reflexão em roda sobre os seguintes pontos:


A. DOS ATORES ENVOLVIDOS - O que vem se discutindo sobre o relacionamento entre os atores envolvidos no cenário do parto e nascimento : De quem é o evento? De quem é a responsabilidade? O que e/ou quem controla a dinâmica? O que dizem os estudos?

B. DO CONHECIMENTO DISPONÍVEL - O que precisamos aprender sobre este assunto : Quais as evidências e recomendações para atenção ao parto e nascimento? Existem direitos ? O que é necessário para um parto seguro? Que tipo de atendimento está se propondo para as mães e bebês?
C. DAS ALTERNATIVAS EXISTENTES - Quais as tendências/alternativas sobre atendimento ao parto: O movimento trust birth, freebirth, o movimento de humanização, as casas de parto, quem atende o parto? Quais os resultados deste novo modelo? o que ele propõe para o mundo?

DA ATUAÇÃO: ONDE INTERVIR

Para travar esta discussão nas comunidades você pode utilizar-se dos seguintes recursos de articulação:

1. Procure organizações e associações comunitárias, ou faça parcerias com entidades que atendem famílias e mulheres em situação de vulnerabilidade. Existem milhares de grupos de mulheres e famílias nas comunidades que você pode estar propondo um intervenção.
2. Conte o seu relato de parto. A sua história pessoal e vivência são muito poderosas, um livro imprescindível que traz ensinamentos valiosos, não se subestime. É maravilhoso estar perto de alguém que viveu algo assim, um parto respeitoso para com seus direitos. 
3. Utilize seus dons. Se você tem algum trabalho com arte, utilize seus dons para transmitir a mensagem as mulheres. Pode ser por um desenho, uma encenação, um canto, uma dança, faça algo criativo a partir do qual poderá desenvolver as discussões. 

REFERÊNCIAS PARA ESTUDO

Eis um material disponível que você poderá utilizar como referência teórica para os diálogos comunitários:

Direito de nascer em plenitude: http://www.youtube.com/watch?v=r8zWPO0zAYY